Os
recentes movimentos do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB),
serviram para reafirmar – pela enésima vez – sua pré-candidatura ao
Governo do Estado.
Longe de ter sua
situação definida, no entanto, o comunista ainda precisa resolver um sem
número de questões internas (partidárias, por assim dizer) antes de
seguir adiante.
A principal delas diz respeito a sua relação com a presidente Dilma Rousseff (PT), de quem é subordinado.
Dino
jura de pés juntos que quer o PT em seu palanque em 2014. Mas não se
cansa de fazer afagos no pré-candidato Eduardo Campos (PSB), governador
de Pernambuco. E a recente filiação de Marina Silva no PSB aproximou
ainda mais os projetos dos dois, Campos e Dino.
O (agora) principal adversário de Dilma não dividirá em nenhum estado palanque com a petista. Isso é óbvio.
Por
isso, algumas questões ainda estão postas: Dino entregará o cargo que
ocupa no Governo Federal para assumir de vez a “relação” com o PSB?
Admitirá de uma vez que abre mão do PSB em troca da força da presidente
no Maranhão – apoio que ainda disputará com o grupo da governadora
Roseana Sarney (PMDB)? Ou continuará simplesmente fazendo jogo duplo
estando no governo do PT e de “namoro” com os socialistas?